Natal, RN.
Oh! Amor, que não me deixa ir...
Descanso minha alma cansada em Ti
Devolvo a vida que ganhei
Que em teu profundo oceano flua
Mais rica e satisfeita
Oh! Luz, que me persegue ao caminhar
Entrego minha oscilante chama a Ti
Restaura em meu coração o cintilar
Que em Seu amanhecer acenda um dia
Reluzente, como deve ser
Oh! Alegria que me procura em meio a dor
Não posso fechar meu coração a Ti
Desenho o arco-íris em meio a chuva
E sei que a promessa não é falha
Que naquela manhã as lágrimas secarão
Oh! Cruz que me ergue o olhar
Não me atrevo distanciar-me de Ti
Resumo ao pó a morte gloriosa,
E, da terra os vermelhos botões
Da vida eterna brotarão
Oh! Amor que não me deixa ir...
George Matheson, 1882.
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