15.4.10

Anchieta, Jacques Le Balleur e Edir Macedo

Segundo alguns historiadores, o padre José de Anchieta, pupilo de Manoel da Nóbrega, quando chegou ao Rio de Janeiro, não tolerou a descoberta de um francês protestante chamado Jacques Le Balleur, e incentivou o governador com seus sábios conselhos para que capturasse o herege.

Jacques Le Balleur era simplesmente um alfaiate que tentou voltar para Genebra, quando Villegaignon decidiu matar os missionários que trouxera da Europa. Mas Le Balleur não teve sucesso. Ficou peregrinando entre São Vicente e Rio de Janeiro, pregando "Sola Gratia, Sola Fide, Sola Scriptura" para os ameríndios.
Os jesuítas naqueles tempos tinham uma "missão". Tal missão era "coibir a heresia protestante que chegava ao Novo Mundo".

O que se diz, é que Le Balleur fora condenado por pregar a heresia calvinista. Para surpresa de todos, no momento da execução, o carrasco objetou executar o francês. Então, o padre José de Anchieta, decidiu por estrangular o alfaiate com suas próprias mãos. A justificativa do padre executor fora: "Ele aceitou se retratar da heresia. Antes que mude de idéia e retroceda, matem-no!".

Não muito depois daquele tempo, por volta de 1561, um senhor de engenho chamado Fernão Cabral, fundou em sua fazenda uma seita religiosa, com rituais católicos e indígenas, chamada "Santidade do Jaguaripe". Cujo propósito dos indígenas era capturar colonos portugueses e executá-los.

Por que as pessoas tratam as esquisitices religiosas do Brasil como novidade?

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